segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O PARADOXO CÓSMICO

Está cientificamente comprovado que vivemos isolados algures suspensos no Cosmos. Nenhum visinho conhecido com quem trocar ideias ou conhecimentos. As distâncias entre planetas hipoteticamente habitáveis é tão incomensurável que o Homem demoraria séculos a entrar na órbita de um deles. E quantas pessoas iriram? 10, 30, o máximo uns 50? Poderíamos ser transportados num feixe de raios laser? E o equipamento pesado para a nossa sobrevivência? Todas as imagens transmitidas para a Terra pelos mais avançados telescópios espaciais revelam-nos um Cosmos repleto de Vida e de Morte. Mas "vida solta" decomposta nos seus elementos fundamentais flutuandc numa sopa de elementos que, sendo a nossa própria Origem não nos é possível ordená-los. Conhecemos a sua existência física, a sua composição química, a sua utilidade orgânica mas nunca nos será possível uní-los pela sua Ordem Natural e conferir-lhes o seu Movimento Criador. É útgil conhecer o Funcionamento Esquemáqtico dos Corpos, dos Elementos e pressentir o mecanismo das Leis Cósmicas e principalmente os nossos "vizinhos" mais agressivos que, num futuro perto ou longínquo podem despenhar-se sobre nós criando um manto de destruição e de trevaa que extinga definitivamente a Vida na nossa Casa, no nosso Lar, na nossa Jangada. Como é útil desenvolver Teorias, Estratégias e Meios capazes de criar uim Sistema de Defesa que destrua esse ou esses corpos espaciais que poderão ser o/s agente/s da ruina da nossa Espécia e da nossa Herança. Mas o que realmente é para nós impressionante é o termos aparecido, emergido, num invólucro praticamente esférico, composto de elementos sólidos, líquidos e gasosos e, termo-nos tornados inteligentes, racionais, termos criado e destruido civilizações e ainda não termos a Consciência Coletiva, ensinada desde a escola e assumida desde que nos tornamos conscientes, que vivemos sózinhos, perdidos no Espaço, sem referências, completamente desprotegidos de um fenómeno de maior envergadura. Vivemos "presos a uma rocha", estamos "cativos num calhau", sob os nossos pés acumulam-se monstruosos lençois de lava aquecida a centenas de graus - monstros que a qualquer momento e em qualquer lugar podem soltar-se e semear pelos céus, pela terra e pelos oceanos a morte, a destruição dos centros urbanos, das florestas e dos campos de cultivo. Competia às escolas de todos os Povos ensinar profundamente as Crianças da Terra a conhecerem-na a compreenderem-na, a saberem respeitá-la como sua Mãe, que o é na verdade e a poscionarem-se instintiva e continuamente na sua própria Casa Comum como admiradores e apaixonados pela sua prória Habitação não a violentando, não se servindo dela para criarem máquinas de destruição do ambiente nem para esgotarem os seus recursos, nem para chacinarem os animais que são como o Homem Herdeiros e Donos do Território Comum - este pedaço de rocha e água suspenso na pele do Espaqço Cósmico. Paradoxalmente nada mais temos onde viver que este pedaço de materiais orgânicos e inorgânicos suspenso por um milagre das Leis do Equilíbrio (o justo cálculo matemático entre o peso da Terra e a Força de Atração do Sol). No fundo, na realidade, vivemos, estamos ainda vivos, por uma questão de Equilíbrio Cósmico. As quantidades exatas de tudo o que é preciso para haver Vida e esta florir em Inteligência Racional, para sermos capazes de nos reproduzirmos e, indo mais além, para criamos Arte, Ciência, Civilizações, Cura de Doenças, Guerras e Obras de Arte foram legadas à Terra ao longo do seu Processo Evolutivo e, os Defensores da Vida tentam, tardiamente repôr do seio do Planeta algum do Equilíbrio Perdido. Pessoalmente e analisando com atenção a delapidação sistemática e enlouquecida dos Recursos Naturais que ainda restam do Nosso Planeta, do Irídio às Baleias, do Carvão ao Atum, do Crude às Florestas, dos Recursos Hídricos a todos os Minérios ainda não esgotados, chaga-se à terrível e inexorável constatação que, o Poder Destrutivo do Homem actua de forma tão rápida, eficaz e mortífera que a Sobrevivência da Espécie Humana - que evoluiu ao longo dos últimos 6 milhões de anos - reside num esforço conjunto de Todas as Comunidades Humanas no sentido de nos privarmos definitivamente do fútil e retomaarmos hábitos ancestrais que iriam permitir o ressucitar duma Vida baseada no Equilíbrio, no Consumo do minimamente essencial. Seriam centenas de milhões os Desempregados que teriam uma de duas Vias a seguir: ou o reconhecerem o Perigo Iminente do Fim da Espécie Humana se continuarem a delapidá-la, ou o despoletar da Terceira Guerra Mundial pelosm Recursos Hídricos, pelas Jazidas de Gás , pelos Poços Petrolíferos, pelo Poder de Controle da Existência da Vida Humana em todo o Planeta. Falta pouco para sermos postos à prova.

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