quarta-feira, 31 de julho de 2013

"BANALIDADES..."



"LEALDADE, HONRA, INTEGRIDADE - SÃO TUDO BALELAS. NA VIDA,  SÃO OS

SACANAS QUE VENCEM E QUE ENRIQUECEM".


(in, "Midsomer Murders" série televisiva da BBC, 31 de Julho de 2013).


Quis o Destino que, numa simples série televisiva britânica estivesse retratada com cruel fidelidade

toda a  VERDADE do que é, em Portugal, nos inícios do XXI a nossa


                                 VIDA POLÍTICA, O INTERIOR DAS JUVENTUDES PARTIDÁRIAS,

                                 A VIDA PARLAMENTAR, AS ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS E 

                                 BANCÁRIAS O DESPREZO DOS RICOS PELOS POBRES E PELOS

                                 MAIS FRÁGEIS.


  É assim que se vive na minha Pátria Antiga que já foi o berço de Homens e Mulheres Honrados.      

                                 

domingo, 7 de julho de 2013

O RUMO DA HUMANIDADE -- O PAPEL DA MULHER


OUTRORA a VIRGINDADE  era considerada uma parte integrante do corpo, como os rins ou o coração.

OUTRORA O CASAMENTO era o momento de glória duma família e o sonho de dois adolescentes. Terem um companheiro e uma companheira, criarem novos seres que aumentariam as famílias e perpetuariam os nomes-

OUTRORA os MAIS IDOSOS eram chamados aos Conselhos das aldeias, das vilas, das grandes cidades. os Patriarcas das Famílias, os mais Velhos - aqueles homens e mulheres (em alguns lugares da Terra) que ao longo dos anos foram acumulando experiência, maturidade, capacidade de decisão, conhecimento profundo do Bem e do Mal, do Certo e do Errado.

OUTRORA as Tradições, o respeito pelo Passado Ancestral da Família, da Aldeia, da Tribo eram Pilares que protegiam e defendiam os Seres Humanos em Dias de Perigo.

OUTRORA cultivava-se o Respeito e o Amor pela Terra que nos dava abrigo, alimento e era o nosso suporte de vida. Vivia-se do Trabalho na Terra com orgulho e com entreajuda.

OUTRORA o TRABALHO era um Valor Sagrado - era o alicerce da Vida Humana.

OUTRORA saía-se de casa e entrava-se em casa com respeito e alegria porque a CASA era o LAR. Todos tinham respeito pelo LAR PATERNO ou MATERNO. E as famílias continuavam a viver perto umas das outras.

OUTRORA havia fome nos campos com frequência. Hoje há criminalidader diária.
Havia pestes endémicas que abatiam os mais débeis. Hoje há o Sida, a expansão da Tuberculose, as doenças do foro psiquiátrico que, em certas profissões se abate sobre mais de 50% dos trabalhadores.

OUTRORA havia os Senhores da Nobreza e do Clero que esmagavam os mais débeis com impostos.

HOJE há o flagelo do tabaco e das drogas que - COBRE TODO O PLANETA.

OUTRORA havia a subserviência da Sociedade perante os Cleros Cristãos e Muçulmano.

HOJE há o esmagamento das Classes Médias perante as OLIGARQUIAS BANCÁRIAS.

OUTRORA a MULHER ERA MÃE. E a maior maioria dos filhos amavam-na e rerspeitavam.

 HOJE a Mulher é um OBJECTO. Objecto no Mundo da Moda, no Mundo das Diversões, Escrava

Sexual, fonte de lucros fabulosos no mundo da Prostituição e da Pornografia.

OUTRORA havia escravatura, em Grécia e particularmente em Roma e, a partir do XV,em todas as   

 colónias europeias e no Mundo Islâmico.

HOJE há o mais cruel e poderoso comércio negreiro de Mulheres que abarca todo o Globo. A Mulher

hoje está sujeita a uma nojenta exposição visual por todo o Planeta no comércio da Pornografia.

HOJE, milhoes de Mulheres são totalmente escravizadas,

HOJE, as Mulheres na Política, com Poder, NADA FAZEM de concreto para criarem uma Aliança

Libertadora que restitua a Mulher a sua Soberania Civil.

Deputadas, ministras, Primeiras Ministras  -  TODAS DEIXARAM DE QUERES SER MULHER.



 



sexta-feira, 5 de julho de 2013

A IDADE QUÂNTICA I.


O que será preciso para a Humanidade ser ter Felicidade e Equilíbrio perguntou num tom tranquilo Simão a Tiago enquanto ambos repousavam encostados um a uma macieira e outro a uma nespereira.

Tiago reflectiu um pouco e respondeu com a serenidade da aragem do fim de tarde de verão: que seja honesto e ame todas as criaturas que não sejam perigosas para o Homem.

Simão: mas a Humanidade hoje é feita de fome, lixo, crueldade, intolerância, inocentes que sofrem.

TIAGO: sim, é um paradoxo que quase nos enlouquece. O Homem Pensador criou a Física e a Matemática Quânticas, essas duas maravilhas da Inteligência Humana, essas duas disciplinas que são, ao mesmo tempo o Obstetra e o Ginecologista da Criação da Vida e do conhecimento do Universo.

SIMÃO: como é possível imaginar, desenhar, criar e lançar sondas espaciais para tornear  o sol, para se implantar em Marte, para circular à volta da Terra e fotografar a nossa casa e, ao mesmo tempo destruir um país criador dessa maravilha que é As Mil e Uma Noites ou criar "gulags" na Pátria do Pai da Guerra e Paz?

TIAGO: é duro, é triste, causa repugnância como de um lado há um planeta único repleto de maravilhas criadas não pelo Homem e o Homem, abusivamente, destruir tudo o que é belo e puro.

SIMÃO: como as grandes florestas de Bornéu, do Congo, da Amazónia, transformar os Oceanos, a Maternidade da Vida, em lixeiras, eliminar quase toda a fauna e flora das Terras Virgens e dos Oceanos, exterminar com diabólica maldade populações nativas puras e inocentes como os Ameríndios da América do Norte, das Américas Central e do Sul, como os Povos da Amazónia, e as populações da África, os Povos das Lundas, Etnias do Congo ou do Ruanda ou manter na mais miserável miséria a população do Haiti? 

TIAGO: Será que a Democracia não poderia solucionar estes problemas e colmatar estas atrocidades?

SIMÃO: e o que é hoje a Democracia? Já assististe a uma ópera, ou a uma peça de teatro onde há um ou mais cenários? A Democracia hoje não existe "de facto", não é um corpo orgânico. A Democracia é hoje uma "máscara" risonha usada por cada político, é o cenário duma ópera ou dum drama. É um lençol pintado à frente do qual cada "máscara risonha" assassina, mente, destrói, rouba, finge que reza, afaga a cabeça da criança cujo pai despediu e a mãe prostituiu.

TIAGO: então foi por isso que Winston Churchill afirmou que: "A Democracia é o melhor sistema político quando não há mais nenhum outro"?

SIMÃO: exacto meu querido amigo. Na Democracia nascem várias organizações políticas, de trabalhadores e de patrões. Em cada uma destas organizações albergam-se todos aqueles que desprezam o trabalho sério e sóbrio de ensinar, de curar, de prevenir a dor, o sofrimento, que não se dedicam com honra e competência a evitar a destruição das famílias o desemprego, a ignorância, a inveja colectiva a marginalidade e, o maior de todos os crimes: a corrupção quer descarna as nações e lhes seca a alma.

TIAGO: mas eu admiro a Democracia, essa forma sublime (pelo menos teoricamente) de dar por igual voz a todos os homens e mulheres, der dar a todas a mesma possibilidade de serem felizes e fortes.

SIMÃO: Deves estar a pensar na Democracia de Babeuf, ou dos Miseráveis, ou de S. Francisco de Assis ou, recuando no Tempo, a Igualdade entre todos os Homens pregada por Cristo, por Buda, por Gandhi, pela Irmã Teresa de Calcutá ou por Nelson Mandela hoje já tão perto do Criador.

TIAGO: Mas tempos houve em que o Homem viveu algures uma Democracia. Estudei isso na Escola Industrial.

SIMÃO: Sim, uns 5 séculos antes de Jesus, houve uma cidade marítima na Grécia que, talvez pelos múltiplos contactos comerciais com várias civilizações e culturas, talvez conhecendo a liberdade criativa dos cretenses, talvez devido a um espírito sadio fruto de um clima suave, duma alimentação frugal baseada em peixe, azeite, frutas e legumes, talvez pela presença salutar do ar puro do Mediterrâneo, talvez pelo acaso de num curto espaço de tempo terem emergido homens fabulosos em todas as áreas do Espírito, Fídias na Escultura, Euclides, Pitágoras e tantos outros na Matemática, Platão na Filosofia, Esculápio na Medicina, Tucídides no Teatro, tantos e tantos, como o Filósofo Sócrates que se deixou matar para não desobedecer às leis da sua querida Atenas. Porque, querido Tiago, o berço da Democracia, da DEMOCRACIA LÍMPIDA E PURA, milagre inigualável que ocorreu naqueles tempos e neste planeta estava na Grécia enela, na sua mais brilhante metrópole:
Atenas. Mas agora vamos dormir, que amanhã temos de acordar cedo.

TIAGO: Obrigado Simão por me teres levado ao Passado mas, um dia destes, temos que conversar sobre o Paradoxo da Miséria Humana actual e o alcance inimaginável da Ciência Quântica.

SIMÃO: concordo plenamente mas, só depois de estar solucionado o "paradoxo português Paulus versus Passus".  Tem uma boa noite!.


quarta-feira, 3 de julho de 2013

A BANDALHEIRA



 PRONTO, BATEMOS NO FUNDO. Quando começámos a dar aulas na cidade do Porto, início dos anos 90, costumávamos conversar com os alunos mais velhos, dos 10º e 110 anos sobre o que de mais interessante, ou importante acontecia quer no nosso País, quer fora das nossas fronteiras, acaso o ocorrido fosse fora do comum e a sua análise e discussão grupal fosse de utilidade.

Á medida que Bruxelas ia enviando remessas anuais de biliões de euros e a imprensa reportava as  "derrapagens" permanentes nas obras  obras públicas em curso, por vezes para dezenas de vezes mais do que o orçamento previsto, sempre que víamos nascer super auto-estradas, comparáveis a mega países como Canadá ou Brasil dentro deste minúsculo rectângulo, sempre que constatávamos, aterrados, a mega empreendimentos como o Euro 2004 com 14 estádios novos e nenhum recuperado, ou a Exposição Mundial, todos estes gastos gigantescos - num país onde estavam por resolver problemas do dia a dia como: Ensino de nível europeu; Cuidados de Saúde atempados, Responsabilização Criminal  da incompetência ou negligências médicas, Reforma na Justiça agilizando-a e nivelando-a pela alemã, inglesa ou espanhola, Responsabilização Criminalização severa e sem adiamentos estratégicos da Corrupção, a todos os níveis mas com maior severidade nas Corrupções Política e Financeira, etc., nós dizíamos aos nossos alunos.  ESTAMOS LIXADOS! ENTRAR NA UNIÃO EUROPEIA VAI SER A NOSSA RUÍNA.

E os alunos ficavam surpreendidos e queriam saber qual a eazão das nossa desconfiança e, do nosso MEDO. E  nós relembrávamos-lhe que, PORTUGAL SEMPRE SE ARRUINOU QUANDO ENRIQUECEU. TODAS AS RIQUEZAS FORAM PARAR A BOLSOS ALHEIOS.

a) com as especiarias do Oriente, o ouro da Mina, os artigos de luxo orientais como as sedas, o mobiliário, o marfim, africano e asiático, os escravos aos milhares; b) 200 anos mais tarde as toneladas de ouro do Brasil e os seus diamantes; c) finalmente aí estava o novo Eldorado: os biliões de euros da União Europeia. "Vamos cair no fundo" afirmávamos nas nossas aulas. E os alunos não queriam acreditar.

As especiarias e artefactos orientais chegavam ao Paço da Ribeira e eram de imediato reenviados para a Europa do Norte e os lucros. particularmente em prata alemã era distribuídos pela Burguesia nórdica e pela Nobreza e Clero nacionais. O Povo Português continuava a vestir bragal e a comer pão de bolota. O ouro e diamantes foram sugados na sua maioria pelos nossos aliados ingleses. E tão grandes eram as quantidades de moedas de ouro portuguesas a circular em Londres que, na City, as grandes transacções tanto podiam ser pagas em libras como em "dobrões" de D. João V, que era a mais valiosa moeda em ouro puro dew toda a Europa.

Finalmente e para "fechar o círculo diabólico da corrupção" aparece-nos, como que caído do céu,
as...toneladas de euros! E a Farra Portuguesa voltou a acordar e a sair à rua: casamentos da Banca com a Baixa Política; grandes Empreiteiros a contratarem grandes advogados mestres na elaboração de leis escorregadias e com portas falsas, leis adaptadas à obstrução da Justiça Honesta e moldadas ao grau de ganância e de gorrupção dos seus GRANDES CLIENTES.

É o Tempo das ALIANÇAS MALDITAS: Casamentos e alianças entre Grandes Grupos de Construtores, Banqueiros, Advogados e Políticos - que "juram cumprir com lealdade as funções para que foram incumbidos" mas que no seu íntimo estão permanentemente actividade para elaborarem esquemas de suborno, corrupção, chantagem e enriquecimento ilícito.

Cada ano que começava e acabava eu repetia a frase: AINDA NÃO BATEMOS NO FUNDO.

Hoje, finalmente, em 03 de Julho de 2013, pelas 11:41 horas, 4ª feira, 22 anos depois eu fecho finalmente a frase: FINALMENTE BATEMOS NO FUNDO!!!

Infelizmente jás nos aposentamos, logo, já não temos sala de aula para transmitir  a notícia-

Mas muitos alunos talvez hoje, neste momento preciso estejam a recordar-se do nosso augúrio.