sexta-feira, 2 de março de 2012

Um Portugal diferente...na mesma?...

(FICÇÃO) - Ora bem,quando em Maio de 1986, com pompa e pose se ratificoi, no Mosteiro de Belém a nossa Adesão à Comunidade Europeia, toda a classe política, os grandes grupos financeiros locais e os grandes emçpreitteiros tiveram orgasmos de prazer. Estava plantada, já madura, a Nova Árvore das Patacas. Ia começar o Canibalismo Político em Portugal. Nas minhas aulaS e COMENTANDO COM OS ALUNOS este acontecimento eu alertava-os: "a nossa entrada na CE vai ser a destruição do nosso País. E, não sou Comunista partidário (embora o Comunismo DE VERDADE seja uma ideologia séria e humanista). "O professor, não seja péssimista, não exagere" replicavam os infelizes adolescenters, mal sabendo o Destino que os mafiosos políticos lhes reservavam. Os lobies de Bruxelas ordenaram ao PrimeiroMinistro da época: "abatam os vossos barcos de pesca e mandem os vossos pescadores à merda"- E o Governante em exercício com o rabo a abanar .egislou o abate de grande4 parte dos nosos barcos. A Espanha cuspiu nas ventas de Bruxelas e manmteve os seus barcos. Vamos a Vigo e deslumbramo-nos com essa Catedral de Pesca. Aleluia pelo Povo Espanhol! Depois Bruxelas voltou a morder-nos e ordenou: "cortem as oliveiras e as vinhas". E o Governante da época, com a língua de fora e a abanar o rabo legistou: "abatam-se vinhas e oliveiras, destruam a nossa agricultura"- E milharers de agricultores ficaram na miséria. E os Espanhóis e os Franceses, e os Italianos e os Gregos agradeceram e multiplicaram as exportações de azeite e vinho. Depois vieram as celuloses escandinavas e disseram: "oi, Pategos Portugueses, precisamos de pasta de papel e precisamos de milhões de eucaliptos. Vamos plantá-los na vossa terra. Precisamos de um Ministro da Agricultura que seja nosso funcionário". E o Governante da ocasião de coluna dobrada respondeu: "vocês mandam. Digam-nos quem vos convém". E nasceu um Ministro/funcionário duma celulose. E durante dez longos anos, com puro banditismo ecológico destruiu-se sistemáticamente a "floresta tradicional portuguesa", a histórica floresta herdada dos Avós dos nossos Avós e plantaram-se milh~es e milhões de eucaliptos onde as aves não põe ninhos e cujas raízes devoram o húmus do nosso Solo Pátrio e cujas raízes esgotam os recursos hídricos subterrâneos. Quando com alunos atravessámos a Espanha em direcção a Barcelona e a seguir a Andorra não vimos uma única mancha de eucaliptos. Aleluia pela Espanha! A política portuguesa além da cobarde é assumidamente anti-patriótica. Não se ouve UM ÚNICO GOVERNANTE a dizer que quer, que vai, proteger o nosso espólio arqueológico (que segundo as Saleccões do Reader's Digest de há mais de há uns 20 já afirmava que a "esperança de vida" da maior parte dos nossos monumentos seria de uns 15 anos.

E nasce o Centro Comercial, digo, Cultural de Belém

Quando coube, pela primeira vez a Portugal, presidir à Comissão Europeia os nossos governantes exclaram: "Tem que ser em grande! Temos que imitar o Grande Ramsés. Temos que mandar erigir um monumanto grandioso, em materiais nobres. Algo que deixe a Europa de boca aberta e de olhos em bico" !!! Toca a chamar uns empreiteiros conhecidos, um arquitecto da moda. O local tem que que ser especial. Em Belém como convém, ali donde saiu o Gama e por onde se passeava D. Manuel I. Mas Belém já está cheio e não convém deitar abaixo da Torre de Belém, nem o Mosteiro". Habilmente alguém lembrou: "E se encaixassemos o mostrengo vis à vis (isto é: "encostado") ao Mosteiro. Lado a lado, no género de um combóio de mercadorias?". "Excelente ideia" concluiram os sábios da governação e da arquitectura. "Bom, agora vamos a contas: quanto vai custar?" O orçamento indicava uns 17 milhões de contos - coisa pouca para uma nação paupérrima e com aldeias quase a morrer de fome. A obra nasce e o custo final andou pelos 40 milhões, se a memória não nos falha. Coisa pouca para um Povo que não tem um Destino para dar à sua juventude.
E a pergunta nasce: Queriam um espaço grande, para os ministros, assessores e imprensa? Tinham o convento de Mafra, nos arredores de Lisboa, com mil e uma vantagens. É enorme; levava-se para Mafra dezenas de ministros, dezenas de assessores, dezenas de jornalistas, centenas de seguranças, abria-se à Europa uma zona cheia de potencialidades turísticas e,  com dez vezes menos dinheiro,  reabilitava-se, informatizava-se, climatizava-se e dava-se serventia a uma das jóias do nosso Património Monumental. Prestava-se um serviço público de enorme utilidade, revelava-se aos olhos da Europa uma filosofia de rigos orçamental e de respeito pela nossa fragilidade financeira. Mas Mafra não servia? Tínhamos o casarão da Alfândega do Portocom as mesmas vantagens, com todo o Douro vinhateiro para dar a conhecer à Europa. Mas...poupar o Erário Público é, para os governantes desta país com as cuécas na mão, sinal de fraqueza, o que importa é dar uma imagem de "abastança maldita". Varram-se os pobres para debaixo das carpetes e soltem-se nas ruas os Porches, os Lamborghinis, os Ferraris, os Mercedes topo de gama.

E nasce um Ministro em Lambreta...

"Alegria" gritava o palhaço do Cirque du Soleil. Alegria grita o Ministro da Esperança Social a bordo do Audi 7. Mas o rapaz foi à tomada de posse da Vespa (ou seria Lambreta?). Ficava giro com o testo na cabeça.
Quando fazíamos parte do Instituto Democracia e Liberdade, dirigido pelo tão simpático Comamdante Soeiro de Brito (se a memória não me falha) fui convidado a integrar uma equipa de trabalho subsidiada pela Fundação Conraqd Adenauer. A finalidade era a de percorrer localidades do entro do País (Arganil, Oliveira do Hospital, Tondela, Mangualde, Lamego, etc.) e dar a conhecer o que iria mudar em Portugaql quando aderíssemos à Comunidade Europeia. No campo do Ensino, da Segurança Social, na Política agrícola, e por aí fora. Uns rapazes simpáticos da UNITA, comn seus blasers "a maneira" acompanhavam-nos e aprendiam. E tentavam convencer-nos que Angola iria ser The Paradise of Africa com belos "campus universitários" rodeados de zonas verdes, como já idealizava D.Pedro, duque de Coimbra, no seu regresso ao Portugal labrego, visionando uma nova universidade, à semelhança das inglesas, em pleno século XV.
Passaram-se já muitos dias desde que redigi as linhas de cima. Uma lesão muscular, com todaqs as dores e limitações inerentes tirou-nos o sabor e a seiva da escrita. Agora voltamos, impulsionados pelo decrépito espectáculo de ver e ouvir em todos os canais nacionais dezenas de "pweitos" em Economia, Finanças, Política (nacional e a outra), em resumo: uma procissão de gente desconhecida que emergiu à luz da Crise e, outra gente, a mesma de sempre, alguns que ainda são são resíduos do Antigo Regime e que depois de terem alojado os filhos e filhas na CP da Política Nacional (A Assembleia da República) ainda têm o despudor de fingir que "conhecem o segredo da solução para a crise". E há a rapaziada da Esquerda, principalmente Elas, todas inflamadas contra os abusos do Patronato e das Forças de Direita mas...trjando roupa de martca e, em cada sessão com vastidos, blusas, blaseurs diferentes. Cada dia, uma toillete nova. Tudo em nome das Classes Trabalhadoras. Só há duas mulheres, aliás duas SAenhoras que me prendem o coração e me apaixonam a Alma, Maria de Belém Roseira e a Excelentíssima Presidente da Assembleia da República - com aquele sorriso tão, tão, mas tão doce, capaz de fazer florir o Deserto da Namíbia.
O Algarve, reaerva preciosa do nosso Turismo tranformou-se numa coutada da Escumalha de Marginais que a nossa Administração Interna finge desconhecer porque este Ministro, Santo Dues, é uma tristeza nacional. O jovem Passos Coelho em vez seleccional à lupa "a gente exacta" para resolver sectorialmente as nossas diversas crises, pôs-se a "jogar às damas". Acertou nas Finanças, nos Negócios Estrangeiros devia ter mantido Luís Amado, no Exército colocava um militar idóneo, firme e sem ligações de compadrios, nem "peneiras" à D. Carlota Joaquina e, na Administração Interna só tinha dois caminhos: Francisca Van Dunen ou, Maria José Morgado - ou eu próprio, se elas não aceitassem. Este que lá está, que nunca se vê, nem se ouve, nem se lê, até pode ser um génio. Agora que o País está encharcado em lixo estrangeiro que veio para saquear, está à vista de todos, mas, Sua Excelência ainda não detectou. Sabem de quem é que eu tenho pena? É da nossa Admirável Polícia Judiciária que, com meios reduzidos, com Protecção Jurídica reduzida, com salários reduzidos, com Seguros de Risco reduzidos, com o Respeito da Classe Política reduzido e, com o desprezo dos Meios de Comunicação sempre enlouquecidos por crucificar um Defensor da Lei, ainda tem forças, ânimo e Espírito de Serviço para protegerem aqueles que adoptam a Decência como norma de vida. Talvez um dia o Senhor Prresidente da República se lembre de os homenagear.   

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