(15-Março de 2012 - 5ª feira - 18:45)
És Enya e São /
Simultaneamente /
Ambas os mesmos lábios rubros /
Entreabertos pela avidez da vida /
Acesos os olhos num fogo inesquecível /
É o vermelho rubro que cobre ambos os corpos ágeis /
Pequenos os seios que o espírito guardou /
Nas mansas águas do Mondego /
O rosto duma doçura firme como Atenas /
Duas luzes eternas brilhando no Firmamento do Passado /
E o meu ser ainda incrédulo /
Por esse sonho que podia ser real /
E que perdi.
(18:58 - depois de ouvir Enya)
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