sábado, 17 de março de 2012

ÁFRICA 21 O ANO DE TODAS AS ELEIÇÕES

(Porto, sábado, 16:22)
Ora cá estou eu, aos 72 anos, "do outro lado de lá do Atlântico vivendo o dia a dia angolano. É bom, é mesmo muito bom|
Página 29: "Quem manda, manda" e o retrato de du7as figuras carismáticade Angola e de toda a África: o engenheiro José Eduardo dos Santoa e, outro engenheiro (por quem nutro uma particular simpatia afectiva). Manuel Vicente.

Mas, punhamos ordem na casa, isto é, no texto. Este "velho" bebedor de Cuca (apedido da minha filha) e de Nocal sempre desejou que Os Portugueses e Os Angolanos caminhassem de mãos dadas e que o "chão" das duas nações fossem um só chão e um SÓ BERÇO porque já é tempo dos jovens de ambas as Pátrias se amarem, casarem, terem filho.

Ah, se eu fosse mais novo!!! Se este Velho tivesse menos 20 anos não estava aqui a ver os estupores dos automóveis e camiões a passarem, dia e noite, na VCI.

Na África 21 referem-se eventuais discordâncias surdas quanto às decisões tomadas pelo Presidente José Eduardo dos Santos. Há um filósofo português, felizmente vivo, o gande José Gil, considerado a nível mundial uns dos 20 maiores pensadores do nosso tempo que, há uns 3-4 anos, num artigo extenso no Jornal de Notícias dizia que uuma das maiores con sequências do atraso e da crise portuguesa era--- a INVEJA HUMANA. só um santo ou alguém com uma alma Enorme, fica feliz com a fe3licidade do9 seu vizinho.
A admissão de Manuel Vicente, até aqui um aoolítico pelo menos exteriormente), um tecnocrata de sólida competência tecnológica, no organismo dirigente angola dar-lhe um tónus, um vigor e um pragmatismo (eficiênci) que, a breve prazo irão fazer de Angola o Árbitro de toda a África.
Ninguém, na lusofonia, conhece melhor o9s tiques da Oposiç~
ao do que nós. Pode conhecer num grau igual, mas não os conhece melhor. Já no Dundo e em Andrada eu devorava todos os jornais, seleccionando os artigos de opinião preferencialmente. Passei a pente fino a biblioteca da Casa do Pessoal, do M useu do Dundo e a do Laboratório de Investigação Biolágica (L.I.B.) dirigido pelo grande cientista e catedrático Professor-Doutor Barros Machado. Já em Coimbra ao tirar os graus de Bacharelato (qaue ainda existia), de Licenciatura em História Económica e a pós graduação li, reli e continuei a reler livros de aquisição normal e os mais raros e antigos guardados na Secção dos "Reservados". E tive um ano sabático para analisar e esdcrever a Reforma Pombalina da Faculdade de Medicina. E escrevi toda uma Hisória da África da Pré-História à Conferência de Berlim, que entrou no prelo da Editora Atlântica (Coimbra) de Freitas do Amaral quando, com a gloriosa Confusão do 25 de Abril, "deu o afa", kaput, estourou! Mas, a par destas leituras de estar o dia inteiro em bibliotecas, lia e leio os melhores Semanários, do Tempo, Independente e Expresso, ao actual Sol, à Áfri9ca, à Focus ou à Visão. E vejo quase todos os programas televisos, uns de "escárnio e mal dizer" e outros, como os do António Barreto, com autêntica veneração. Agora ando agarrado a textos de pesquisas para  o mestrado que fiz, com a nota máxima, orientado pelo ex-Reitor da Universidade do Porto, Professor Doutro Luís de Oliveira Ramos  sobre O Brasil Civil e Religioso na 1ª metade do XVI, com particular ênfase na acção dos Jesuítas.
A imprensa portuguesa tem noticiado alguns problemas - de índice pessoal -, note-se muito bem,  com algumas personagens de algum relevo da sociedade angolana. De um lado estão so Povos e do outro, pode/m estar, eventualmente pessoa/s particular/es. E se, em qualquer parte do mundo -cada um responde por si- penso que, se eu comprar 10 andares, ou dois campos de golfe, ou seis puros sangue árabes, não me faltava mais nada que sentar-me diante de alguém que, como dizia Camões, "Não tendo Engenho nem Arte" me quer tirar as cuécas! Abençoados aqueles que vêm à minha Terra e a querem ajudar a sair deste lodaçal. E o Engenheiro Manuel Vicente sabe do que eu falo.

A ~"atribuição duma concessão de diamantes a uma empresa..." (vidé África 21, nº 61, pg. 32) fez-me reflectir sobre três áreas: A - Preservação (sustentabilidade a longo prazo) dos recursos energéticos de angola tendo em vista a) a avidez das super potências no seu próprio bem-estar; b) que legado/recursos deixarão os "Angolanos mais velhos aos seus próprios filhos e netos;

 B - Uma Política Avançada de prosperidade provincial - reconstruindo cada Província, dentro dos seus moldes tradicionais  com políticas sectoriais de grande qualidade e avanço social e tecnológico rm todas as áreas, da Educação (moderna e responsável), à Saúde generalizade (como asonhava o meu grande amigo e militante do MPLA o médico Santos David, com clínica no Huambo barbaramente assassinado, à extracção mineira, em moldes rácios ponderados pensando no Longo Prazo e na sobrevivência da Economia do Futoro (e cada mineiro -ser um FUNCIONÁRIO com direito a Segurança Social, casa, Sistema de Saúde Estatal, para ele e família directa, Formação Profissional de 5 em 5 anos e esolaridade garantida para os filhos). E se Cabinda será o grande porto de escoamento petrolífero, o nosso saudoso Lobito será, a par de Luanda, um grande porto receptor de bens e um Parque Tecnológico ímpar na África Ocidental;  C - A solidez económica, financeira, política, a sua paz social (fruto ao livre acesso a uma Educação gratuita até ao 12º anos,   acesso a empregos e bens de consumo, a um Sistema de Saúde de qualidade comprovada), o elevado grau de prosperidade económica, o desenvolvimento das Técnicas e das Ciências  e um sistema de Justiça credível a 100% e rápido (a Drª Francisca Van Dunen pode ser uma Conselheira exemplar) tudo isto no "mesmo cesto) com  excelentes equipas a funcionar em multidisciplinaridade - bom, em 20 anos Angola ultrapassará de longe a África do Sul (a resvalar lentamente para um Brasil dos anos 70/80) e tornar-se à, não apenas no árbitro de toda a África sub-saariana como numa potência regional (A Potência Regional), no bom sentido.  (17:45)

Saudações amigas ao Engenheiro Manuel Vicente, que irá ser um dos Obreiros da "Angola dos Netos", e um abarço tão amigo a Todo esse Grande Povo. E, não esqueceis nunca os meus Amigos da Lunda. Môio ué. Professor José António Quinto Barcelos (918.111.995/ e:mail: pçrofessorbarcvelos@gmail.com  

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