sexta-feira, 15 de junho de 2012

A Fé Não é Cega mas sim a Racionalidade

"A FÉ NÃO É CEGA MAS SIM RACIONAL

A Fé não é cega mas antes uma Força que nos impele a Formular perguntas e a Encontrar respostas.

Pai nosso que estais no Cosmos
Santificado seja o Vosso Espírito junto de nós e em toda a parte
O sustento deste dia dai-nos hoje
Perdoai-nos os nossos erros assim como devemos perdoar quem nos ofendeu
Dai-nos a Força para resistirmos às tentações
Livrai-nos de praticar o Mal
Amén.

Dizem que Cristo chamou Pedro e, diante dos seus Companheiros o incumbiu de prosseguir com os seus Ensinamentos, de ser ele a indicar onde e quando e quais as novas Casas de Oração que seriam construídas ou instituidas, que teria dito:

- Sobre esta pedra (Pedro) edificarei a minha Igreja.
Mas também poderia ter dito (ou pensado): - Com esta Pedra (Pedro) continuarei a minha Mensagem. Mas nada nos diz que Cristo estava antecipadamente a indicar apenas "um só Homem para todo o Mundo Romano" que era o mundo da sua época,o conhecido e por onde circulavam aqueles em quem confiaria. Nada nos garante que não estivesse no seu Projeto dar total autonomia de prégação, por igual, a todos os que, por igual, lhe dedicaram os dias das suas vidas. Não confiava Cristo, cegamente, em Saul (Paulo), ou em Judas, em Tomé, em Madalena e em todos aqueles outros que, quando a Primeira Geração envelhecesse e a substituiria na continuação da divulgação da Palavra. E num Império onde a coordenação numa só pessoa era impossível Cristo confiaria, de igual modo,em todos aqueles Homens e Mulheres de Fé e de Coragem que, da Grécia às Gálias, da Palestina a toda a Itália, da Bretanha à Península Ibérica levariam exatamente as mesmas Palavras, transmitiriam exatamente a mesma Mensagem e incarnavam exatamente com a mesma Força essa mesma Força dos Primeiros Dias de Jesus. Ou seja, quando Pedro é eliminado outros tomaram o seu lugar e foram capazes, com êxito, de perpetuarem a Nova Ideia e o Novo Projeto. Daí não compreendermos porque se centralizou toda a Logística e todas as Decisões necessárias para a perpetuação da Vida da Igreja num só nome:o de Pedro, aliás o primeiro a renegar a sua amizade com o Criador da Nova Fé. Para nós, o autêntico Esteia e a Coluna Vertebral da Continuação da Missão de Jesus foi Paulo, Paulo esse Imortal Defensor da união entre o Amor e a Fé. Não foi por acaso que o clarividente pensador da Obra de Cristo, Inácio de Loyola, em plena época dum virar da Página do Conhecimento Humano, o Renascimento, clama para os seus Companheiros a sua Confiança em Paulo e não é por mero acaso que é Paulo o Grande Companheiro e a Verdadeira Luz da Companhia de Jesus.

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