quarta-feira, 23 de maio de 2012

A NOITE ALIVIA OU SOBREEXCITA

Não é por acaso que os doentes pioram ou sofrem mais - durante a noite e alguns enfermeiros e médicos
refugiasm-se nas "salas de descanso" para não terem que ouvir os queixumes ou terem que fazer, altas horas da madrugada o que podem fazer durante o dia claro. sabemos o que issso é. Razão teve o Grande Marquês de Pombal e Conde de Oeiras, D. José Sebastião de Carvalho e Mello ao criar três Tribunais Especiais, no Porto, Lisboa e Coimbra para atender às queixas dos Pacientes e chamar à Justiça os Físicos e Auxiliares de saúde que desprezavam ou negligenciavam os cuidados a prestar a quem sofria.

"Sabe (dizia-nos um reputado oftalmologista do Centro do País), o professor precisa de ser operado à catarata. Pelos exames que lhe fizemos, deve ver clarões, fugachos, deve não distinguir os faróis dos outros carros...corre até riscos graves. Operado fica com uma melhor qualidade de vida"! - e nós a vermos lindamente, graças à Deusa Terra-Mãe, sem ver fugachos, nem clarões, distinguindo lindamente os faróis dos que vão e dos que vêm. Porquê?, pensamos nós. Porquê querer forçar um ser humano a uma cirurgia sem necessidade naquele momento. Para trocar o BMW série 70?

Não costumamos escrever de madrugada. Aliás nunca estudámos de noite. Sempre preferimos a luz solar, excepto quando fazíamos "directas" para as frequências na nossa amada Universidade de Coimbra. Duas ou btrês vezes tomámos meio comprimido de CAPTAGON, droga milagrosa que nos punha em estado de alerta vermelho 24 horas seguidas. Ficávamos com um speed que até nos apetecia trincar livros e sebentas. "Tome só meio..." recomendáva-nos o excelente Clínico Geral dos Serviços Médicos da Universidade. E na verdade, meio era suficiente. Está na hora de irmos fazer naninhas. inda fazemos meia hora de leitura, tomámos um grande copo de "leite" de soja quente com uma colher de sopa de mel. O noticiário dós telejornais com a mesma miséria de sempre. Agora é ministro Relvas com a Parlamento à perna por causa duma jornalista do Público (boazona e com um sorriso límpido) a quem dizem  que ele  rosnou um "vê lá se te portas bem e te pões fina"; o presidente Cavaco agora na Indonésia a pedir uns cobres - com 10 anos de atraso; a Heloísa Apolónia dos Verdes a reclamar contra o Relvas -mas não piou quando o Ministério da Agricultura encharcou o sólo da Terra Pátria com eucaliptos que "devoram" a seiva da terra e esgotam os recursos hídricos subterrâneos. Aora, a Maldição das Celuloses já está a entrar em força no Alentejo. Os Verdes-vermelhos "assobiam para o lado". A atual Ministra, jovem de porte garboso, bem Camiliano ainda não deu uma voltinha pelo País para "olhar nos olhos" a desgraça da nossa silvicultura: são os estrangeiros sórdidos e selvagens a roubarem-nos as colmeias (ninguém faz Milícias Populares); são as as pragas nos pinheiros e nos sobreiros; são as espécies parasitas a invadirem as nossas florestas; são as pescas cujo estado decrépito dos barcos portugueses são a vergonha nacional. Há também a quebra total dos stocks do medicamento fundamental contra a doença de Parkinson. Quanto a nós um verdadeiro "genocício" em fogo lento - já que milhares de cidadadãos sofrem duma doença tão grave e tão maldita que O SEU GTRATAMENTO NUNCA PODE SER INTERROMPIDO. Estivemos à espera, horas e horas, na esperança de vermos erguer-se no nosso superpovoado Parlamento, como um novo Sansão, o dr. Louçã, esse Paladino medieval dos fracos e dos ofendidos. Mas, Louça desconhecia, com toda a certeza e em absoluto este tão grave. Se conhecesse, erguer-se-ia fero e felino clamando contra o Capitalismo das Multinacionais Farmacêuticas. Ana Drago (acho-a tão "mignon"!) indignou-se contra os malefícios
dos exames da...4ª Classe. Poor Children que irão ficar traumatizadinhas para o resto das suas vidinhas como os "amosquitinhos" do outro. Nós e possivelmente o paizinho e a mãezinha dela e os
tios e avós, todos fizemos exame da 4ª, do 2º ano, do 5º (Letras e Ciências) e 7º. E sem computadores nem I Pods, nem máquinas de calcular sofisticadas. Tudo à unha e de cabeça. Como diria o grande Almada Negreiro, "eles e elas tínhamo-los no sítio". Geração do caraças, sem Adidas nem Lacostes, sem motos de água nem marijuana, geração de presunto e tinto, de mangas arregaçadas e, sem cartões de crédito". Ah, Ana Drago, Ana Drago, o Parlamento e Lisboa são a perdição da vossa lucidez. Já se preocupou com a BRUTALIDADE SOBRE AS MULHERES? Ou, COM A CRIMINALIDADE SOBRE OS IDOSOS ISOLADOS? JÁ VISITOU HOSPITAIS ÀS DUAS DA MANHÃ? Há tanta miséria que a minha suave Deputada ignora ou...não lhe interessa dissecar.Certo? Mas também há Deputados poetas e intelectuais reformados de coisas mais que só pedem a palavra para "declarar o seu mais profundo repúdio pela agressão imperialista na Cijordânia, ou no Afeganistão".Mas nunca sairam de Lisboa para ajudar as miseráveis populações do Portugal em ruínas (Trás-os-Montes, Beiras, interior do Alentejo e do Algarve. O POBRE CHEIRA MAL! - Para nós a Crise que vivemos reside em Lisboa, e no compadrio das Famílias Políticas e Oligárquicas cuja activdade e parcerias gera um monstro cujo nome não quero nem posso
referir mas todos o conhecem, lhe sentem o cheiro e o bafo.Se a Capital fosse para Castelo Branco ou para Évora e Lisboa ficasse como Lupanar, Casa de Tia, Colónia de Férias para Orientasi e Africanos abastados - assim como uma espécie de Macau à século XXI o País em 10 anos ressuscitava, ficava novo. Uma racionalização lógica e necessária do Parlamento para 120 deputados (os gigantes da Democracia, a Inglaterra e os Estados Unidos não têm mais de 2 ou3 partidos há décadas e são os rochedos do Parlamentarismo mundial) renovaria o Organismo Político Português
e conferia uma verdade racional que hoje não existe. Observando atentamente os debates parlamentares (deviam ser mensais) vemos cenas tristes: uns riem e conversam enquanto membros do Governo e da Oposição debatem assuntos sérios; outros entretêm-se com o computador sem prestarem qualquer atenção aos debates; otros entram e saiem e - 80% daquele gente - paga a peso de ouro e comendo o pão que faz falta aos pobres nunca abriram a boca , nem a abriorão ao longo de todas as Legislaturas deswde o 25 de Abril. Merecia um Doutoramento em Ciências Políticas uma análise profunda e comparativa das Atas das Sessões e do Percurso dos deputados e dos Membros do Governo desde 1974 a 2011. Quem tiver garra e coragem que dê o primeiro passo. Durmam bem.





























DUAS



















 tios




vidinhas






problema 





júbilo erguer-se no












roubar-nos as colmeias, são as acácias, aos montes, pelo Alentrejo   

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