terça-feira, 16 de outubro de 2012
SANGRAR PORTUGAL - OS NOVOS CORSÁRIOS
Neste momento os Economistas João Ferreira do Amaral e Medina Carreira estão a afirmar que
O POVO ESTÁ DESESPERADO E HÁ MAIS DE 300 DESEMPREGADOS...POR DIA!!!
Alertam que, dentro de uns 7 anos, a Segurança Social pode implodir (falir)-
E, assim, em pleno Século XXI, chegamos à situação que já prevíamos quando vimos tanta gente, a SER RICA POR CONTÁGIO e a roubar o Erário Público como se fossem canibais.
Curiosamente, o Sul da Europa, sempre se revelou um local geográfico de perversão moral, de apatia laboral e de instintos humanos perversos - comparando-o com o Norte da Europa e o Norte do Continente Americano.
Na ainda nossa Europa, temos a Itália do Norte: Milão, Turim, terras de indústria sólida e antiga. Temos, em contraste, o sul da Itália com problemas endémicos tão finamente retratados no admirável filme de Visconti, O Leopardo.
Temos uma Espanha, meia mística, meia supersticiosa, com um oásis. a Norte, o País Basco, altamente disciplinado e industrializado, com uma economia própria e sólida e um sul soalheiro, preguiçoso, de vinho forte e sestas prolongadas.
Finalmente temos esta "petit pays", este Portugal, pátria de "chicos espertos"genéticos , com um aparelho político e um aparelho de estado misto de corruptos e de incompetentes embora, de quando em vez - e há sempre uma exceção em tudo - apareça um HOMEM. Tivemos o D. Afonso Henriques (que já começou a trocar as voltas à família); um D. Afonso III, de ideias novas para um final da Idade Média, um D. Dinis, talvez o primeiro a aperceber-se do valor do nosso mar para o nosso comércio e talvez o primeiro a sentir as potencialidades da Burguesia, vem um D. Pedro, duque de Coimbra, homem já do Renascimento, com invulgar sentido prático e precavido contra a corrupção da Nobreza e da Corte (daí o armarem-lhe uma cilada: colocaram no cimo duma árvore um besteiro de élite exclusivamente para o liquidarem fisicamente). Isto descrito em termos genéricos, obviamente.
D..João II combateu uma Alta Nobreza ambiciosa e desleal, impulsionou de forma decisiva e quase profética o nosso comércio marítimo para o Centro das maiores riquezas da época, o Oriente Asiático mas, morreu ainda novo, sózinho, longe da Corte e, há quem suspeite que envenenado. Foi o nosso primeiro Francisco Sá Carneiro.
Surge-nos, por milagre, o Padre António Vieira "que via no apoio financeiro dos Cristãos-Novos" (Judeus convertidos...ou mais ou menos), "a base de uma política de valorização da economia (...)". Homem lúcido, humanista de elevadíssima craveira intelectual e sentido prático. (ver: Joaquim V. Serrão, História de Portugal, vol. V, pp.117-8). Mais à frente aparece-nos o Grande Pombal, um D. Pedro V, um D. Carlos também um governante de grande estatura mental, cultural, científica e diplomática que teve o azar de ter de enfrentar uma Inglaterra no auge do seu poderio imperial, militar e hegemónico.
A 1ª República foi o pandemónio carnavaqlesco que se conhece: com traições, assassinatos políticos, intrujices parlamentares, corrupção, compadrios, revoltas militares ao virar da esquina, a banca rota, enfim - o caos completo!
E das trevas surge Salazar. Manso, manhoso, diplomata que conseguiu pôr os olhos em bico a espanhós, alemães (até ao Adolfozinho), americanos, ao Churchill e, ao "pessoal da casa" embrulhou-nos a todos em papel de jornal (porque ele era muito poupado). Mas deixou umas Finanças Públicas em perfeita ordem (são a "coluna vertebral" duma Economia); o Banco de Portugal a abarrotar de barras de ouro e títulos de elevado valor transacionável. É óbvio que asfixiou duas Oposições: a civilizada, de um general Norton de Mattos e de um Humberto Delgado e outros intelectuais e militares de prestígio e a Outra Oposição, mais reaccionária, a ferverosa adepta da violência bolchevique e dos atentados. Parafraseando o tão simpático Almirante Pinheiro de Azevedo, em 1975, salvo erro, NINGUÉM, principalmente um Governante, gosta de ser sequestrado, ou estourar-lhe uma bomba quando vai à missa. Na realidade, ninguém gosta - nem os bombistas.
E chegamos a Outubro de 2012 e, o País que começou por "ser um pântano" (Guterres - que se "pôs a milhas"); depois "o País está de tanga" (Cavaco Silva - que lá se vai adaptando à conjuntura) e agora,
O POVO FICOU NÚ.
ALGUNS CIDADÃOS COMUNS AINDA ANDAM EM CLIOS;
OS DEPUTADOS E GOVERNANTES VESTEM FATOS POR MEDIDA
FEITOS EM ALFAIATES TOPO DE GAMA E DESLOCAM-SE
DIARIAMENTE EM CARROS TOPO DE GAMA;
ENCHEM A CAVIDADE ABDOMINAL NOS RESTAURANTES
MAIS CAROS;
A LISTA DE REGALIAS É SUPERIOR, TALVEZ, À DOS PAÍSES
NÓRDICOS E DO CANADÁ.
MEDIDAS INEVITÁVEIS: 1) redução do número de deputados para 150;
2) criação de círculos eleitorais uninominais;
3) extinção das mordomias dos ex-Presidentes da República e outros ex-governantes. Passam a usar os carros por si comprados, não necessitam de gabinetes pessoais porque há cientistas e cidadãos de grande utilidade pública com muitíssimo mais valor pessoal e que só usufruem da sua reforma. Só assim se pode ser, de verdade, "republicano, laico e democrata";
4) extinção do staff (pessoal) ao serviços destas pessoas. Afinal são ou não "reformados" como todos os cidadãos nacionais? - ou são extra-terrestres?
5) Fundações: apoiar exclusivamente fundações que concedam um apoio publicamente reconhecido de assistência aos mais necessitados ( e estas, sujeitas a um rigoroso controle periódico das suas atividades e contas). Devem-se poupar centenas de milhões de euros.
6) Redução do IVA ao Turismo e atividades de assistência na
doença, na velhice, na Instrução Pública e astividades comprovadamente assistenciais:
7) Aumentar, com poder decisório,o Poder de Veto do Tribunal de Contas;
8) Reforço de laços económicos e em outras áreas com países como a
Índis, a Indonésia e a Turquia, e países do Oriente e Extremo Oriente com laços históricos à nossa
Expansão Marítima (Burnei, Tailândia e outros);
9) Parcerias público Privadas: limitarem-se a prestar aconselhamento, esporádico, em casos muito excecionais, a trabalhos previamente elaborados pelos Gabinets Jurídicos do próprio Estado, mediante preços razoáveis, considerada a Utilidade Pública Excecional
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Concordo plenemente consigo, professor.
ResponderEliminarInfelizmente somos "sacados" não governados!
Medidas de austeridade para a classe política necessitam ser implantadas urgentemente.
Seria hora do "povo" acordar deste comodismo a que se foi habituando ao longo dos anos, caso contrário quando abrirem os olhos, nada restará deste nosso País.