quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

GUERRA JUNQUEIRO, A TRAIÇÃO À PÁTRIA E A CRENÇA RELIGIOSA

 1)
Enquanto a Monarquia Portuguesa se enredava em intrigas e jogos florais de bastidores, os Republicanos, não menos "despudorados" que os Monárquicos mas com um aliado de peso, a Franco maçonaria e o seu braço armado a chamada Carbonária planeavam, a todo o vapor, eliminar fisicamente Costa Cabral e, por tabela, reduzir D. Carlos à sua expressão mais simples, isto é:a  um inofensivo caçador de perdizes e lebres nos montados do Alentejo. Pessoalmente não acreditamos que o Rei fosse, pelo menos de imediato, o alvo a abater. D. Carlos, para alem de ser um "bon vivant" inofensivo era um homem imensamente culto e com um imenso amor a Portugal. Politicamente era um homem de "paz de espírito" e um governante de consensos fáceis, adepto de um clima social e político de calmaria. Mas como Costa Cabral não se deixava "caçar" facilmente havia então, e inevitavelmente, que cortar a Monarquia pela raiz isto é, a Maçonaria com o seu amante o Partido republicano teriam que mandar abater o monarca e o seu herdeiro primogénito.

Vem esta introdução a propósito dos dois belíssimos poemas de Guerra Junqueiro, republicano convicto e abastado (como convém a todos os Republicanos, laicos e democratas),  o "Patria" e o "Finis patriae",obras de arte da literatura portuguesa e que, como os poemas de Zéca Afonso um século mais tarde (mais coisa, menos coisa) cantam, lastimosa e profeticamente, mas com Verdade,  a miséria de um Povo, a degradação duma Pátria e a corrupção aleivosa de banqueiros, padres ,  Partidos Políticos e jornais à mistura. Que a Imprensa da época sempre foi uma "rapariga da rua".

2)

Passemos a 2011-2012 a Grécia e a Irlanda entram em colapso económico e financeiro. Criminosos, os do costume: alguns bancos, muitos políticos e empreiteiros de nível empresarial elevado. Vítimas, as habituais: operários, funcionários públicos, classe média em geral e os mais pobres em particular. E. ACIMA DE TUDO AS CRIANÇAS E OS JOVENS COM O FUTURO DESTROÇADO.

Conseguir desmantelar um País construído desde o século II a. C. apenas com o objectivo tácito e expresso de enriquecer, no mais curto prazo de tempo possível, uma clientela política despida de qualquer tipo de escrúpulos morais, cívicos ou patrióticos é um FENÓMENO ÚNICO NA HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA EUROPEIA.

3)

Portugal desapareceu como Nação autónoma e soberana. É UM FACTO JÁ DETERMINADO.
Mas a população-rebanho ainda existe. Ainda há "canalha" humana para explorar, para saquear, para
enganar e para "espremer" até ao tutano do esqueleto.

4)

Para estupefacção quer do Povo em geral, quer dos comentadores sérios em particular, o actual governo entrou, repentinamente, numa espiral de contratações de "adolescentes políticos" entre os 25 e 35 anos pagando-lhes com elevados e incompreensíveis ordenados iniciais (serão parentes de membros do governo, ou de amigos?). É que a) não há, nos seus currículos nenhuma prova cabal da sua necessidade; b) não é reconhecida competência e muito menos experiência que permita empurrar o País para uma recuperação; c) com o vergonhosos desemprego que mancha a Nação, este recrutamento assemelha-se mais a um recrutamento da Legião Portuguesa do que a u7m recrutamento de autênticos peritos administrativos. Lamentável, deplorável, vergonhoso - um insulto feito por quem disse cobras e lagartos do governo de José Sócrates.

5)

Finalmente um recado para o jovem Passos Coelho que recordamos, em adolescente, a servir cafés no bar da sede do PSD do Porto: o PRIMEIRO MINISTRO DA DINAMARCA (um Ministro a sério) VAI DE SUA CASA PARA O SEU MINISTÉRIO, DE BICICLETA. Num País de miséria autêntica
 como o nosso, quem autorizou o Primeiro Ministro a deslocar-se num Mercedes topo de gama, que não é dele, que não foi pago por ele e aquem ele não pediu autorização para usar. ELE NÃO É UM FUNCIONÁRIO PÚBLICO? 

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