quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

SINDICATOS DE PROFESSORES - UM ARTIFÍCIO SINDICAL



O MINISTÉRIO PORTUGUÊS DA EDUCAÇÃO NUNCA QUIS PROTEGER OS PROFESSORES,  SEUS FUNCIONÁRIOS.

Fomos por três vezes convidados para integrar direcções sindicais.
Aceitámos com duas condições: 1) exercer funções após o horário laboral escolar que nos fosse atribuído; 2) contribuir para a elaboração duma plataforma reivindicativa em que a Pessoa Humana do Professor viesse em primeiro lugar. A título de exemplo:

a) garantir a dignidade inatacável da Pessoa "do Professor"; b) colocar os Direitos da Família como regra primeira para colocação do Professor e, dentro desta premissa, as Mães com filhos de tenra idade  serem as primeiras na Lista de Colocações. Há décadas que professoras com filhos da mais tenra idade são obrigadas a atravessar o país para não caírem no desemprego, levando as crianças com elas e vivendo, geograficamente deslocadas e em difíceis condições ou deixando-as a algum familiar disponível; c) atribuir aos professores deslocados para mais de 50 quilómetros "passes sociais" para os transportes necessários; d) atribuir aos professores deslocados a distâncias incomportáveis para deslocação diária um "subsídio de alojamento" ou, caso havendo, quarto em residência universitária, se disponível; d) criação de legislação que garantisse a segurança física dos Professores "em situações de risco" para a sua integridade física e/ou bom nome.

A experiência que adquirimos, quer no terreno, quer em muitos encontros e seminários em que estivemos presentes provou-nos que os Sindicatos - que se foram multiplicando como cogumelos serviam para: garantir a um número restrito de privilegiados, anos a fio, a) não darem aulas; b) passearem pelo país, particularmente a Lisboa; c) criarem redes de amizades institucionais; d) receberem (os Sindicatos) avultadas verbas de cotizações; e) tornarem-se figuras públicas; f) serem correias de transmissão (porta-vozes e "aliados") de partidos polítiucos de diversas áreas.

A SITUAÇÃO ATUAL DO NOSSO ENSINO PROVA-O À SACIEDADE.

Hoje transformaram-se as escolas em "quartéis", com centenas/milhares de alunos amontoados nessa aberração nova chamada MEGA AGRUPAMENTO, ouy melhor: MEGA INCOMPETÊNCIA.

Despediram-se milhares de cidadãos que optaram por direito próprio em serem Professores, com estudos específicos, como o fizeram os juízes, os médicos ou os arquitectos.

Tornaram as terras do interior ainda mais vazias, mais pobres, mais tristes e mais incultas.,

PORQUÊ? PORQUE O DINHEIRO NÃO CHEGA PORQUE É PRECISO SUSTENTAR UM MEGA PARLAMENTO  ONDE SE DEGUSTA PERDIZ E WHISKIES DE 20 ANOS, INDEPENDENTEMENTE DE SE SER DE ESQUERDA OU DE DIREITA PORQUE - ESTÔMAGO NÃO TEM PARTIDO; PORQUE O DINHEIRO NÃO CHEGA PARA PAGAR REFORMAS DE DEZENAS DE MILHARES DE EUROS MENSAIS A GENTE QUE NÃO É DO POVO COMUM; PORQUE O DINHEIRO NÃO CHEGA PARA PARA TER DE SE COMPRAR VIATURAS LUXUOSAS; PORQUE HÁ QUE SUSTENTAR DEZENAS DE FUNDAÇÕES CUJO PROVEITO PARA O FUTURO DOS JOVENS E FELICIDADE DOS POBRES É ZERO.

Por isso, há que, uma vez mais ATACAR OS PROFESSORES, manter fechadas as GRANDES ESCOLAS INDUSTRIAIS E COMERCIAIS, alterar toda a lógica dos concursos - somos o único país da Europa em que CADA MINISTRO COM UMA REFORMA DIFERENTE. O CAOS!

Sinceramente temos saudades dos nossos condiscípulos, o Francisco Sá Carneiro e o Mário Sotto-Mayor Cardia. Não havia atropelos; não havia golpes baixos, não havia ainda a fome tresloucado pelo dinheiro e pelo Poder. O Ensino ainda era uma profissão nobre e exe4rcida com prazer e com disciplina.

HOJE, ESTE ENSINO É UMA RUÍNA E NÃO VISLUMBRAMOS NESTE MINISTRO, INFELIZMENTE, AQUELA LUZ NECESSÁRIA QUE TORNA ALUNOS E PROFESSORES
PESSOAS FELIZES. HOJE, SER PROFESSOR COM ESTA GENTE NO PODER, E UM LUTO
NACIONAL E UMA "ANGÚSTIA VIVA" PARA PROFESSORES, ALUNOS E PAIS.

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