sábado, 17 de novembro de 2012
COLD MOUNTAIN - BLACK COVE
"O que perdemos nunca nos é devolvido" ( ADA, Nicole Kidman),
O filme é belo e é triste. Por um lado mostra-nos todo o esplendor poderoso da Criação, toda a força e a magnificência da Natureza mas revela-nos de forma crua toda a peçonha humana e o prazer que ela sente em infetar a inocência dos Inocentes e a Pureza da Terra.
Se alguma vez se pusesse o dilema da existência - real - de um confronto entre o Bem e o Mal, entre o que é designado por Deus e Satanás não tínhamos dúvidas que o Grande Vencedor seria o Demo,
o Belzebú, o Cornudo, o Demónio, Satanás em pessoa.
Por isso a COLD MOUNTAIN faz-nos parar e refletir.
A beleza da North Caroline é surpreendente, é macia, doce, faz-nos suspender os pensamentos menos puros. Deve saber tão deliciosamente bem deslizar por aqueles lagos, escalar até onde o corpo nos deixar aquelas montanhas tão verdes e tão cheias de um Poder Mágico. Sentir no corpo o aroma daqueles caminhos entre bosques-
Mas quando o Cold Mountain nos mergulha no odor fétido da carnificina, nos esgares de ódio de seres humanos perfurando-se num coro maldito de ódio e morte enquanto em redor a floresta renasce, os pássaros se reproduzem e no ar ar doce da floresta o cheiro ácido da pólvora de combina com o eco bárbarto dos moribundos - é o Homem, no seu todo que nos surge como a imagem camuflada do Mal, do Demo, de Satanás.
Agora em Gaza e em Israel começou de novo a "orquestra" a tocar.
Mais um ponto negro a marcar no Mapa Humano da Humanidade no século XXI
Oxalá o Irão, essa Jóia Sagrada da Cultura Isdlâmica se comporte racionalmente e aspire em paz o ar doce dos oásis e dos Jardins das Mil e Uma Noites-
Oxalá os Homens de Deus não queiram receber a Maldição Divina por verterem sangue numa Terra pisada por Profetas e Santos, uma Terra que todos chamam de Mãe, a Terra Santa.
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