sábado, 24 de novembro de 2012
AS GLÓRIAS DO NOSSO PASSADO SÃO A FORÇA DO NOSSO FUTURO
A nossa PRIMEIRA BANDEIRA era uma CRUZ AZUL EM FUNDO BRANCO. Foi essa bandeira
que cruzou pela primeira vez, na nossa História, as terras que hoje são Portugal trazendo a mensagem
de Independência de um Povo que descendia dos Celtas, dos Romanos, dos Godos. Um Povo que
fora brutalmente invadido por povos estranhos vindos do outro lado do Estreito, povos sem quaisquer
laços culturais, étnicos ou rácicos com a Europa da Alta Idade Média.
Esta invasão abusiva do solo Romano-Godo teve como reação a contra-maré militar advinda dos
Pirinéus com o suporte de hostes de voluntários Francos e Germanos. Estava aberta uma nova Frente
contra o poderio brutal do chamado Islão. Assim nasceu a Cruzada Cristã do Ocidente enquadrada
religiosamente pela poderosa Ordem de Cluny cuja semente á a Alma da nossa Cultura.
Passando do século IX para o século XXI vemos hoje, agora, neste momento, um território com cerca
de 2200 anos de civilização, cerca de 1000 anos de Independência política e de Fronteiras
definitivamente delimitadas, o mais velho estado centralizado da Europa estilhaçado no século
XXI pelo veneno ácido dos Capitalismos Industrial, Financeiro e pelas consequências da nossa
subordinação servil à Comunidade Europeia.
VEM AÍ DINHEIRO FÁCIL, PENSARAM OS POLÍTICOS.
QUE SE LIXE O POVO!
O resto da estória já todos conhecem: corrupção, ladroagem q.b., políticos que venderam a alma ao
Diabo e cidadãos, dos mais diversos estratos sociais cometendo, livremente, impunemente, as mais
abjectas ações de torpeza moral. Tem sido um banquete à custa do Sangue dos mais humildes.
E TODOS ESTES VADIOS DA POLÍTICA JURAM:
~ ESTOU COM A CONSCIÊNCIA TRANQUILA. (Não falha um/a)
Para sobrecvivermos estará talvez na hora de recuperarmos o nosso Passado Original, que foi Grande,
e que teve Homens e Mulheres que nos enchem de orgulho e que criaram um halo de HONRADEZ
e de MÉRITO para a nossa Pátria amada e para o nosso Povo.
É NAS HORAS DE AFLIÇÃO QUE OS NOSSOS ANTEPASSADOS
SE COLOCAM AO NOSSO LADO.
Se Três Repúblicas já nos encheram de desgostos e de vergonha não estará na Hora de regressarmos
Todos ao Sistema Original que, como a lareira de um Lar, no frio do Inverno, reune à sua volta todos
os Portugueses que, finalmente livres, se reconheçam como Filhos duma Pátria a sério, a mesma Mãe
de todos os Filhos?
Vamos continuar a sermos corrompidos a sermos o lixo da Europa rica, a anedota da Europa nórdica,
os Servos da Gleba espalhados pelo mundo todo?
Que Milagre aconteceu para que Judeus de todo o mundo regressassem a uma Terra de poeira
e pedra?
Que Milagre aconteceu para que Judeus da Terra inteira trocassem cidades e jardins por um quase
deserto estéril - em NOME DUM PASSADO, DUMA HISTÓRIA, DUMA FÉ E DE UM
ORGULHO?
SÃO OS PORTUGUESES MENOS CORAJOSOS, MAIS FRACOS
E MAIS COBARDES QUE OS ISRAELITAS? OU OS ALEMÃES?
De que nos serve dizerem-nos que vivemos numa "Democracia Republicana" se nos tiraram o PÃO,
os EMPREGOS, a DECÊNCIA e a SOBERANIA NACIONAL? Hoje, somos MENDIGOS!
De que nos serve um Parlamento Republicano se os seus membros são ainda imberbes incapazes de
saberem construir um Futuro próspero e civilizado?
Será que ainda ninguém foi capaz de perceber que, ao longo de mais de 30 anos, os Deputados
Portugueses, mesmo aqueles cheios de boa vontade, de total abnegação e desinteresse
pessoal pelo seu bem estar e dos seus familiares se têm revelado politicamente impotentes para
reconstruir Portugal?
Eles/elas não têm culpa. Foram assim construidos/as. Nós também não fomos um grande pianista,
nem um cirurgião de renome mundial, nem um filósofo leccionando em Yale ou um biólogo
em Heidelberg. Somos apenas e somente aquílo que a Natureza quis criar. Não é vergonha, nem é
pecado. É a realidade, é a Vida!.
SE A DEMOCRACIA ESTÁ INSOLVENTE, ABRIU FALÊNCIA,
ENTÃO, PARA BEM DOS NOSSOS FILHOS, MUDE-SE O REGIME
E ABRA-SE UM NOVO ESTABELECIMENTO, COM NOVA GERÊNCIA.
O País não pode é continuar a apodrecer e o Povo a empobrecer. A Realidade está à vista.
No século XIX, o grande poeta-político-republicano Guerra Junqueiro escreveu palavras
semelhantes, também quando a Pátria ("Finis patriae") humilhada viva agonizava na penúria.
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