sábado, 2 de novembro de 2013

A POLUIÇÃO AMBIENTAL E A DEGENERAÇÃO PSÍQUICA


Ataques súbitos de tubarões em zonas da orla marítima da Florida onde era de todo imprevisível a sua
presença motivou um estudo científico profundo e continuado para se tentar encontrar explicação/explicações cientificamente fundamentada/s de modo a ser encontrada uma solução que restabelecesse a tranquilidade anterior. Concluiu-se, finalmente, que a existência de fábricas nas áreas vizinhas e o consequente e contínuo derrame de produtos tóxicos nas águas como também o envio para a atmosfera de fumos tóxicos - que posteriormente se dissolviam no meio ambiente (atmosfera respirável) e pela água marítima motivavam uma profunda alteração no cérebro e na actividade glandular quer dos predadores marinhos face ao homem e a outras espécies animais, quer de predadores terrestres como por exemplo o urso. Sendo o Homem um animal, um predador no topo quer da cadeia alimentar quer na posse e controle de território e vivendo uma elevadíssima
percentagem da população humana mergulhada em toneladas cúbicas de gases tóxicos toda a sua vida
é curial pôr-se a questão, formular-se a pergunta: que efeitos corrosivos não mensuráveis sofre a Humanidade desde a implantação e institucionalização da Revolução Industrial. Está, e em que grau, ou não está, a Humanidade já irreversivelmente contaminada pelo envenenamento da atmosfera e pela contaminação dos oceanos pelo mercúrio e metais pesados? E se está, que tipo e em que grau de lesões, ou alterações aconteceram e acontecem no cérebro humano e que alterações, mais ou menos graves têm sofrido as glândulas do corpo humano? E como se manifesta na humanidade e em que grau crescente a corrupção que, transversalmente se instalou praticamente em todos os estratos
sociais e em todas as profissões. Será a fisiologia humana do Homem dos séculos XVII, XVIII
diferente  da raça humana dos séculos anteriores? Duzentos anos de poluição sistemática e mais
abundante podem ter ter causados estragos e modificações comportamentais irreversíveis no Homem. Hoje predomina uma cultura social de domínio físico agressivo que diariamente se manifesta, uma adoração pela violência gratuita e irracional e uma avidez viciosa e incontrolável de posse dos bens alheios, uma ganância pelo que é do alheio. Os desvios comportamentais cada vez mais acentuados irão descambar, pela mão do Destino, numa confrontação inevitável á medida que a absorção dos agentes químicos for descontrolável. 

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